"You wanna play too?"

 Eu nunca quis jogar com ela. Não que não me interessasse, pelo contrário, sempre tive medo que ela pudesse gostar mais do jogo que do jogador. E que loucura, minha covardia controlada me trouxe até aqui, minha falta de iniciativa me deu tempo suficiente pra conhececê-la “de verdade”. Afinal, quem joga blefa, não é essa a regra? Blefes não satisfazem, a verdade inevitável acaba chegando e o jogo costuma acabar mal.

 Mantendo a metáfora: eu sempre quis jogar com ela. Mas não no sentido do parágrafo anterior. Jogos de azar não fazem meu tipo, pra alguém ganhar o outro tem que perder no final, por melhor que a partida tenha sido. Sempre preferi os cooperativos, aquela coisa bem clichê de player 1 e player 2, sabe? Ou, pra deixar mais atual: ADC e Suporte, por que não? Oras, não é muito mais fácil aceitar a derrota com alguém ao seu lado? Afinal, nem só de vitórias se vive a vida. Mas elas também fazem parte e também é muito melhor ter alguém pra dividí-las do que alguém pra derrotar.

 Parece-me então bem normal levar um certo tempo. Desafiar alguém é simples e vazio, vencer satisfaz o ego e mais nada. Mas pegar o controle 2 não é fácil assim, não é mesmo? Leva um tempo, requer um pouco de confiança, mas no fim das contas é muito mais fácil e mais divertido zerar a vida em dupla.

Quem me dera ser um babaca.

Faz um tempo que não escrevo aqui, aliás faz um tempo que eu não escrevo. Mas ultimamente tenho me sentido tentado a digitar um punhado de palavras amontoadas sem qualquer concordância e ignorando regras básicas de pontuação. Bem, nunca fui um aluno exemplar de língua portuguesa.

A questão é que as reflexões do meu cotidiano têm sido cada vez mais infernais dentro da minha cabeça e por não me sentir à vontade discutindo isso diretamente com alguém, resolvi publicar isso na internet. Oras, existe lugar melhor pra afirmar categoricamente coisas sem sentido e sem embasamento nenhum? Não, não existe. Não estou preocupado com quantas pessoas vão ler isso aqui, aliás até me incomoda o fato de alguém ler isso aqui. Porque estou publicando isso? Que loucura.

O que me aflige e causa boa parte dessas tais reflexões é algo complexo de descrever com uma palavra, na verdade talvez me falte vocabulário mesmo, mas o fato é que a forma como as pessoas vivem nessa tal de contemporaneidade me incomoda e muito. Toda essa coisa de ser quem você aparenta e não quem você de fato é, de construir sua identidade com um perfil de rede social, de julgar as pessoas pela vida social delas e não pelo que fazem quando estão sozinhas, ou seja, pelo tal do caráter ou algo desse tipo, não sei, posso estar cagando regra, perdão. Afinal o que define quem realmente somos?

Não sei até que ponto o fato de ter sido criado apenas por mulheres, todas bem mais velhas e com valores “antiquados” (são valores antigos, mas consistentes a maioria resiste à essa maluquice efêmera da tal “modernidade líquida”) influi nessa opinião que formei do mundo, mas essa histeria das aparências realmente me atormenta. E mais ainda me atormenta a maneira como as pessoas valorizam essa babaquice. Daí o título. Admito, queria mesmo ser um babaca e viver tudo isso sem questionar, me sentir parte de alguma coisa, mesmo sem saber de que, medir minha felicidade pela quantidade de likes que ganhei na minha ultima postagem ou pela quantidade de meninas com quem eu saí nos ultimos anos. Só que infelizmente não tive essa sorte de ser abençoado com ignorância, me preocupo minunciosamente com o significado das coisas e me importa muito mais quem me deu um like e com que eu vou sair ou deixar de sair.

A quantidade raramente me despertou interesse, eu quero ser reconhecido por alguém que eu admiro, quero sair com alguém por quem eu realmente me apaixone, alguém que me acrescente algo e para quem eu possa fazer o mesmo. Chego a me sentir mal quando consigo um “match” novo no tinder, ali do outro lado tem alguém que eu provavelmente vou decepcionar, não porque eu vá maltratar, ser escroto, usar e jogar fora, mas porque eu provavelmente não vou sentir nada e não vou me apegar e eu não tenho como controlar o que aquela pessoa vai sentir por mim, possíveis esperanças que ela pode vir a criar. O contrário chega a acontecer também, às vezes as falsas esperanças ficam por minha conta e eu idealizo a pessoa de forma tola e juvenil. A primeira situação teve um exemplo que ocorreu recentemente, há poucas semanas uma menina ficou empolgadíssima por que elogiei o cabelo dela e ficou dando indiretas (bem diretas, diga-se de passagem) sem parar, me chamou pra uns 3 lugares diferentes, incluindo a casa dela, em menos de 10 minutos de conversa. Obviamente eu fui tentando desconversar e manter uma conversa civilizada, pra tentar criar algum interesse por ela antes de qualquer decisão precipitada, mas não funcionou e acabei tendo que ignorá-la e conviver com a culpa de ter sido um escroto do cacete.

O que me incomoda nessa história toda é que situações como essa, combinadas com momentos depressivos e reflexivos chegam ao ponto de colocar em xeque a concepção que tenho de mim mesmo enquanto homem. O que talvez se justifique com a parte do discurso feminista que afirma que os homens também são prejudicados pelo machismo, vendo por esse lado, de fato são e bastante. Esse discurso é muito interessante e mente aberta, quebra algumas convicções sobre o papel do homem na sociedade e nos relacionamentos, porém na prática raramente vejo isso se aplicando, na hora do “vamo ver” o tal do padrão “machista” acaba se impondo e massacrando quem não consegue se enquadrar direito nele nem forçando a barra. Tá certo que eu não posso, por exemplo, cobrar de uma pessoa que ela queira algo comigo só porque eu sou legal e respeitoso com ela, mas falando sério, com que frequência se consegue algo além de uma amizade sendo legal e respeitoso? Sério, sem aquele papo de “não é bem assim”.

É óbvio que existem exceções, que eu poderia até dizer que são as famosas “confirmadoras de regra”, mas na maioria dos casos o caminho mais fácil sempre passar pelo “não valer nada” e pelo ser escroto com a outra pessoa. Tanto pro cara que joga piadinhas machistas e força a barra em algumas situações, quanto pra menina que finge que não leu e demora pra responder uma mensagem, que ri com aquele “rs” sem graça pra “fazer doce” ou “dar uma valorizada”, como se a conquista fosse uma negociação de uma mercadoria.

Essas relações humanas cada vez mais degradantes e deprimentes reforçam a cada dia meus hábitos introspectivos e me afastam cada vez mais do convívio social. Pensar sobre essas coisas no banho, na cama, com a testa no vidro do ônibus ou enquanto espero uma aula começar é algo torturante, mas é a unica coisa que me resta, já que não consigo me encaixar nessa maluquice incessante de tentativa e erro, ambos proporcionados por babaquice e escrotidão. Fico por aqui, na minha, errando sem tentar, sendo escroto sem querer e lamentando a falta de ignorância que provavelmente me manteria feliz por mais tempo.

RIO+20, Pode Não Salvar o Planeta, Mas Já Salvou Cachoeira...

Voltei queridos leitores! Tem alguém aí ainda? Acho que não, né? Mas não importa, voltei mesmo assim, simplesmente porque deu vontade e vou tentar não sumir do nada como aconteceu nesses últimos 14 meses.
Sem mais delongas (até parece que eu não vou me perder e delongar ao longo do post né...) vamos focar no assunto, que hoje é bem polêmico! Sim, eu disse POLÊMICO!

MAMILOS!

Pois é jovens, hoje eu vou falar da nova tekpix Rio+20, que se trata de uma conferência, entre países membros da ONU (Organização das Nações Unidas, jovem mula) para "definir o rumo da economia sustentável no planeta", o que traduzindo significa: Reunião de engravatados para tentar calar a boca dos ambientalistas desse mundão de meu Deus. Já que a grande realidade é que a coisa está cada vez mais tensa   no maravilhoso mundo do capitalismo, o que pode ser notado claramente com as crises em diversos países da Zona do Euro e, não fugindo da questão ambiental, com as chaminezinhas chinesas botando pra ferver e levando o país a  entrar de voadora no cenário mundial dos grandes proprietários de bufunfa, onde já está há muito tempo o nosso queridíssimo Estados Unidos, que não parou com suas chaminezinhas nem na base do Protocolo de Kyoto.

Queima, queima, queima, queima, queima...

O cenário da relação economia-meio ambiente citado acima associado a falta de resultado da COP15 na hora de definir acordos contra o aquecimento global, me fazem crer que há uma chance mínima da conferência que está sendo realizada no Rio de Janeiro terminar com alguma boa decisão tomada ou algum bom acordo feito.

Sem contar com um curioso fato, a Light (Companhia que administra a distribuição de energia na cidade do Rio de Janeiro) que patrocina debates e outras atividades sobre desenvolvimento sustentável na Rio+20, tem participação na construção da usina de Belo Monte, um projeto criticado por inúmeros ambientalistas por várias causas, causas que você pode ver clicando aqui.

Enquanto isso, o escândalo da Viagem de Cabral e a CPI que investiga as falcatruas do manolo Waterfall saem de cena de mansinho...

Vou ficando por aqui, sem querer pagar de revolucionariozinho nem nada, apenas tentando compartilhar com as três ou quatro pessoas que devem ler esse negócio as coisas que ouvi e li por aí e dei uma pesquisada pra poder escrever sobre...Como o post de hoje tá chato pra cacete meio chato, vou terminar com um vídeo de uma paródia do pessoal do comédia MTV, que fez um humor muito inteligente e sutil com alguns casos bem polêmicos que andaram acontecendo por aí...

                   
              Pra quem, assim como eu, não sacou todas as indiretas da paródia, basta clicar aqui.

Bom galerinha (três ou quatro), vou ficando por aqui e prometendo que vou tentar ser mais engraçado nos próximos temas! Ti-au.

Breaking News

Como todos puderam perceber, as notícias dizem que o queridíssimo da américa morreu...
Sim, diz-se que Osama Bin Laden morreu...
Pra quem não o conhece, esse sujeito com cara de corinthiano...

Bom, de acordo com o blog Inacreditável, nesse post aki, o ser da foto teria morrido em 2001, isso segundo um jornal egípcio, por causa de seus problemas renais e hepáticos... Agora vem o Mr. Obama e diz que matou Osama (eu já confundi e falei qe o Obama qe tinha morrido =X), só pra poder falar que fez alguma coisa no seu mandato, além de deixar a mulher fazer campanha contra a obesidade infantil.
O mais incrível de tudo é que a suposta morte de Osama (a desse ano) tenha sido exatamente 66 anos depois da morte de outro queridinho da galera, Adolf Hitler.

A morte do terrorista islâmico só tem um motivo, no meu ver: Ajudar na reeleição do Obama, mais nada, pois da ótica social, ele deveria ser julgado primeiro, da ótica da economia (já muito fragilizada) dos EUA, foi 'por causa dele' que os fabricantes de armas americanos ganharam tanto dinheiro.
Obama sabe que a reeleição dele não será possível se ele não tiver um trunfo nas mãos, o que ele não tinha sem Osama morto, a economia desde que assumiu não melhorou muito, e como não cumpriu quase nada do que havia prometido, precisava de alguma coisa pra dizer que o governo dele fez algum efeito no país.

A morte do queridíssimo também levantou novamente algumas questões como novos atentados terroristas, sobre terrorismo não acabar só por causa que ele morreu e que haverá muitos outros Osama's  no mundo e muitos outros atentados terroristas até que ocorra o fim dos tempos.
Os blogs de humor trataram de entregar o prêmio de Primeiro (Segundo) Lugar em Esconde-esconde no mundo! (Wally ganhou! -queem?) como no Não Salvo!

Mas o fato é que tudo isso é, na verdade, uma bela palhaçada do Obaminha fofinho, que 'não que mostrar as fotos do Bin Laden morto para não causar mais revolta entre os países islâmicos'... Ahh!! Fala sério, ele não está nem aí para quantas pessoas na real vai matar lá na Líbia com seus aviõezinhos não tripulados, mas teme revoltas vindas dos povos islâmicos? Ok, até que faz sentido, os islâmicos destroem torres gêmeas e atacam pentágonos, os libios atacam o ditador deles...
Porém não interessa, se for pra se importar com revoltas populares, importe-se com toda e qualquer uma, e não adianta seguir Maquiavel nos dias atuais, os fins podem até justificar os meios para si próprio, mas hoje tem-se que justificar os meios para toda uma sociedade ligada por fronteiras invisíveis.

Portanto, Obama, meu caro, não tente fazer com que eles se sintam mal por 'abrigar' o Osama, todos sabemos que você, nem seus homens, mataram ele e que ninguém jogou o corpinho magro e feio dele nas profundezas do Oceano Indico.

Me perdoe se você realmente acredita nas controvérsias do governo norte-americano, mas não veja o que querem que você veja, veja os fatos e analise-os, e se não chegar numa conclusão, veja mais fatos ainda.

by:

Vivii

P.S. Não, nem sempre eu quis que o Obama se ferrasse, eu já gostei dele um dia...

Futilidades da Vida [5] Redes Sociais

Bom galera, não é de hoje que as redes sociais travam uma guerra pelo domínio da massa de internautas desprovidos de ocupações importantes, vulgo: DESOCUPADOS.
E isso não é segredo pra ninguém, como muitos já perceberam o Orkut está perdendo espaço para o facebook e o twitter ta dominando geral, como não estou com muito tempo para pesquisar detalhadamente sobre o tema (não ri não tá! eu faço isso antes de postar, OU NÃO) eu vou ilustrar o que disse acima com um video bem divertido pra vocês se animarem.
Obs.: Vejam o video até o final! Até depois dos creditos!

    

Eu sei, a Mina do Formspring é muito gatinha!

Por fim já justifico minha ausência nas próximas semanas, já que começou a temporada de testes que termina nas provas e deixa todo mundo louco! Espero ter um tempinho pra postar, mas não garanto nada. Aproveito pra deixar no ar a possibilidade grande de estarmos arrumando um parceiro, é um projeto novo ainda em desenvolvimento, mas vou ajudar para que logo logo se torne um blog decente, quem quiser ver como está clique em blog decente aqui em cima  e clica em gostei ali embaixo sejam felizes! E fiquem com uma foto do meu parceiro Fernandinho na sua infância.

"O Muleque pega geral" ♫ "Hããã"

Mano TG ficando por aqui, até a proxima!

Beiaços e Abreijos!